/ ESPETÁCULOS
O Grupo de Dança Primeiro Ato sempre mostrou uma vocação para a dramaturgia do gesto. Seus espetáculos brincam com nosso imaginário e buscam fazer da dança uma forma de comunicação social, uma leitura simbólica dos sentimentos e sensações. Trabalhos com um, dois, dez, vinte, trinta anos seguem em cartaz pelos palcos, praças e ruas do Brasil e exterior.
Navegue abaixo e confira espetáculos de palco e rua, feitos desde 1982 até 2022:
O primeiro trabalho profissional do Grupo Primeiro Ato, inspirado nas coisas boas da vida e nos poemas de Suely Machado; a partir das músicas de Elis Regina e Milton Nascimento. Inclui coreografias de Suely Machado, Kátia Rabello, Simone Caporali, Janete Vetrolieth e de Jairo Sette, convidado pelo Grupo.
A estréia foi no Teatro Marília, que desde aquela época já era um dos pólos culturais da cidade de Belo Horizonte, MG. Elas também se apresentaram na cidade de Sete Lagoas.
Um espetáculo sobre mulheres, desde a submissão até a loucura. Inspirado em textos de Adélia Prado e Clarisse Linspector.
O primeiro trabalho que envolveu homens no elenco: Marcos Tó e Rodrigo Mascarenhas.
Inclui cenas inspiradas em ritos de passagem como a menstruação, a violência, o romance e lirísmo, até chegar a descontroles como o consumismo desenfreado.
Concepção e coreografia: Davi Mundim
Direção artística: Eusébio Lobo
Trilha original: Marcus Vianna
O espectador foi inserido na narrativa, como a terceira pessoa. Sentado na platéia, era cúmplice, confidente, alguém especial. Trabalho composto pelas coreografias:
Uísque com Guaraná: Dudude Herrmann
Feliz Aniversário: Bebeto Cidra
Realejo do Dia e da Noite: Arnaldo Alvarenga e Eduardo Guimarães Álvares
Corpos Sutis: Sérgio Funari
Uísque com Guaraná foi apresentado diversas vezes. Na década de 1990, no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro; nos anos 2000, no Inhotim, em Brumadinho; entre outros espaços artísticos de Minas e do Brasil.
Miguel Falabella ao assistir, disse:
"isso é o que eu gostaria de ter feito em dança"
Quebra-cabeça é um espetáculo de rua, apresentado em praças, mercados e locais públicos, que revelou a vocação do Primeiro Ato em mesclar a dança a outras manifestações artísticas como o teatro, o circo e a mímica.
É uma montagem leve e divertida, de fácil identificação com o público, feito para fazer a platéia rir, divertir-se, brincar e identificar-se.
Desde que estreou percorreu os palcos das capitais e do interior, de Norte a Sul do país, além de ter cumprido temporadas em Sevilha, na Espanha e Buenos Aires, na Argentina.
Direção: Suely Machado
Concepção, Figurino e Cenário: Paulinho Polika
Pesquisa Coreográfica: bailarinos
Pesquisa Musical: Grupo 1º Ato e Paulinho Polika
Se deixar envolver, fluir e dançar.
Trabalhar o físico sem alienar a mente do todo que a rodeia. O fundamental é que o bailarino seja um artista criador, passando pelo processo com o corpo, alma e cabeça pensante, dando substância às idéias. A busca de sentido e da consciência de que estamos vivos, amantes desse mundo.
Concepção, direção e coreografia:
Dudude Herrmann e Arnaldo Alvarenga
Cenário e figurino: Marco Paulo Rolla
Projeto de luz: Jorginho de Carvalho
O trabalho transporta para o palco quadros e takes dançados, reproduzindo uma metrópole imaginária, com personagens inesquecíveis recriados numa leitura contemporânea dos vilões e heróis que povoam a infância de várias gerações.
Com recursos de dança, mímica e teatro, é resultado de uma pesquisa onde os elementos cênicos também participam ativamente da montagem, criando efeitos mágicos e dando ao espetáculo o clima e o tom das histórias em quadrinhos.
Direção: Suely Machado
Concepção e Direção Teatral: Paulinho Polika
Coreografia: Grupo 1º Ato e Paulinho Polika
Iluminação: Jorginho de Carvalho
Cenografia - Criação: Agnaldo Pinho
Figurino: Marco Paulo Rolla
Pesquisa Musical: Grupo de Dança 1º Ato
Tigarigarí nasceu de um questionamento sobre o Brasil: Qual seria a sua cara e como seria a própria dança contemporânea brasileira?
O nome do espetáculo é uma onomatopéia que traduz o jeito brasileiro de ser. Segundo Sônia Mota: "um vocal criado pelos bailarinos quando estavam envolvidos com o ritmo de certos movimentos".
A música composta especialmente para o espetáculo, incorpora novas tendências da música contemporânea experimental, como a eletrônica, a eletracústica e elementos do acaso. Os gestos, as emoções e movimentos aliados à plástica contemporânea do cenário e figurino, sugerem uma viagem pelo Brasil através da dança.
Direção: Suely Machado
Concepção: Sônia Mota
Coreografia: Sônia Mota e Grupo 1º Ato
Projeto de luz: Aurélio de Simoni
Figurino, cenário e adereços: Marco Paulo Rolla
Painéis Sonoros (transformações, montagens e efeitos eletrônicos): Paulo Guimarães Álvares
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Inspirado nas emoções e desejos que permeiam a existência do homem contemporâneo, o trabalho aprofunda a proposta de diálogo entre a dança e outras linguagens das artes cênicas. Entre cadeiras e maçãs espalhadas pelo chão, os bailarinos desfiam seqüências de movimentos que remetem às contradições humanas, à dificuldade de comunicação e à experiências com a própria sexualidade.
“que homem é esse que, ao final do milênio, foi capaz de chegar à Lua, não sendo capaz de chegar ao seu próprio coração e entender os movimentos da vida?”
Direção: Suely Machado
Concepção / Coreografia: Tuca Pinheiro
Pesquisa Coreográfica: Grupo 1º ATO
Cenário: Marco Paulo Rolla
Figurino, Criação e Confecção: Martielo Toledo
Iluminação: Domingos Quintiliano
Um espetáculo do Grupo Primeiro Ato com o diretor teatral Gerald Thomas, que fala sobre o tempo e o papel feminino na história, com a desmistificação do poder masculino, representado por personagens icônicos como Cristo, Napoleão, Gandhi.
Autoria, cenografia, trilha sonora: Gerald Thomas
Direção coreográfica: Suely Machado
Preparação Teatral Prévia: Luis Damasceno
Iluminação: Wagner Pinto e GT
Realização cenográfica e de adereços: Domingos Varela
Figurinos: Gilda Barbosa da Silva
Inspirado na apaixonante vida e obra de Nelson Rodrigues, o espetáculo traz o prazer da instigante tarefa de desenhar no corpo sua dramaturgia de conflito, desvio e lirismo.
É uma oportunidade de devolver ao nosso país, através da dança, uma fagulha do sentimento de seu povo e as tramas de suas paixões.
Direção: Suely Machado
Concepção Coreográfica: Tuca Pinheiro
Pesquisa Coreográfica: Grupo 1º ATO
Iluminação: Jorginho de Carvalho
Cenografia: Inez Vieyra e Eduardo Andrade
Figurino Criação: Silma Dornas
A montagem desse espetáculo de dança baseado na obra do poeta Carlos Drummond de Andrade surgiu a partir de um convite de seu neto, Pedro Drummond.
Entrar no universo drummondiano é como descer às entranhas abertas do amor: a sofisticação é a simples existência. Onde o contido gera explosão tal qual as minas das Minas Gerais, onde a dificuldade e a vertigem de descer em queda livre, montanhas adentro, nos leva ao contato com o ouro e o ferro de cada um.
Direção: Suely Machado
Concepção Coreográfica: Tuca Pinheiro
Pesquisa Coreográfica: Grupo 1º ATO
Iluminação: Jorginho de Carvalho
Pesquisa Musical: Tuca Pinheiro
Composição e Direção da Trilha: Kiko Klaus
Um espetáculo do nosso tempo. O corpo do bailarino é, ao mesmo tempo, meio e mensagem. Coreografia e música se completam, ora inquietantes, ora suaves. Um universo pulsante criado pela vontade de dizer, de dançar, de encontrar respostas para as dúvidas de hoje e sempre. A característica do Grupo, de se aprofundar na dramaturgia e identidade do gesto, mostra-se cada vez mais presente.
Direção Coreográfica: Suely Machado
Concepção Coreográfica: Alex Dias
Pesquisa Coreográfica: Grupo 1º Ato
Música original: André Abujamra
Desenho de Luz: Jorginho de Carvalho
Cenário e Figurino: Marco Paulo Rolla
Geraldas e Avencas traz à cena uma reflexão sobre a plastificação e a padronização da estética na contemporaneidade e sobre o embrutecimento das relações, gerando muitas vezes descaracterização e expectativa de perfeição no ser humano.
“Hoje, as pessoas retiram marcas que as revelam e trocam por outras que as mascaram” – reflete Suely Machado, diretora do 1o Ato e responsável pela concepção, coreografia e direção da obra.
O espetáculo questiona o conceito do belo e como homens e mulheres se submetem a excessos para se enquadrar em parâmetros convencionais de beleza. A ideia não é criticar nem emitir qualquer juízo de valor sobre esses comportamentos, mas, sim, apontar marcas, traços e imperfeições também como uma forma de beleza, já que elas são identidades da vida e da história de cada um.
Concepção, coreografia e direção: Suely Machado
Pesquisa coreográfica: Grupo 1º Ato
Trilha sonora original: Zeca Baleiro
Figurinos e objetos de cena: Marco Paulo Rolla
Iluminação: Walmyr Ferreira
Supervisão de iluminação: Jorginho de Carvalho
Ambientação cênica: Suely Machado
Vídeo: Tato Guerra e Chico de Paula
Com direção geral de Suely Machado e figurino de Ronaldo Fraga, "Adorno" tem trilha sonora exclusiva de Lula Ribeiro e Marco Lobo, com destaque para a participação ao vivo dos cantores Maurício Tizumba e Titane.
"Entre o instante e o extinto, entre o humano e o sideral acontece o fenômeno".
O homem e suas possibilidades, o risco de ousar ser próprio e único no momento da fala inevitável. A poesia pelo gesto, que no traço, propõe encontros. Mescla das artes que desenham vidas e juntas constroem o inusitado do próximo instante.
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Para os 30 anos do Grupo de Dança Primeiro Ato, os coreógrafos Denise Namura e Michael Bugdahn fizeram a proposta dessa obra, que pode ser vista como uma travessia de uma temporalidade onde o passado, presente e futuro se misturam para se tornar um tempo além do tempo.
Denise Namura e Michael Bugdahn conduzem o público para um universo marcado de humor e poesia, carregado do gestual e da escritura que lhes são próprios, propondo um olhar irônico, mas muito carinhoso. Uma visão pessoal sobre o mundo de Guimarães Rosa e Milton Nascimento, dois artistas mineiros tão especiais.
Direção Geral e Artística: Suely Machado
Concepção e coreografia: Denise Namura e Michael Bugdahn
Figurino: Marco Paulo Rolla e Denise Namura
Trilha Sonora e cenário: Michael Bugdahn
Gravação de vozes: Lula Ribeiro
'Só um pouco a.normal' surgiu do diálogo do Primeiro Ato com o coreógrafo Wagner Moreira, dentro do projeto Tecendo encontros, que propõem intercâmbios artísticos. O espetáculo não é convencional, o público fica bem perto dos bailarinos e a fragilidade humana é tratada como poesia, sendo possível sentir de perto até a respiração dos bailarinos.
“Quem pode dizer o que é normal e o que é anormal?”
Ele é inspirado no Hospital Colônia de Barbacena, onde mais de 60 mil pessoas indesejadas pela sociedade foram internadas e a maioria morreu em situações degradantes.
Wagner buscou referências nas histórias narradas por familiares, vizinhos e amigos para compor o trabalho junto com o Grupo 1º Ato.
O espetáculo é inspirado na condição de estar vivo, de “cair e levantar”, movimentos naturais da vida. A habilidade de lidar com a instabilidade e a instabilidade presente em nossas habilidades, que gera desequilíbrio, ação e vida.
O movimento serve de metáfora para a instabilidade enquanto terreno constante de experimentações e pesquisa. A montagem propõe habitar o lugar de busca no processo homem-mundo, através da jornada entre a inspiração, a fantasia e as quedas na realidade.
Concepção e Direção coreográfica:
Suely Machado e Alex Dias
Pesquisa de movimento: Alex Dias
Encenação: Suely Machado
Figurino: Pablo Ramon
Assistente de Direção: Marcela Rosa
Um trabalho inspirado nos poemas de Hilda Hilst e nas músicas do CD “Ode Descontínua e Remota para flauta e Oboé de Ariana para Dionísio". O disco traz poemas de Hilda musicados por Zeca Baleiro, uma pérola da literatura/música brasileira que já traz em si uma dramaturgia, acrescida das vivências e memórias de cada bailarino-criador.
O trabalho promove uma viagem ao universo do amor idealizado, platônico, vivido como sonho e desejo, como "voz e vento". Ariana e Dionísio somos todos nessa autobiografia autônoma do amor. O trabalho fala dos impulsos de um amor pleno, que se enaltece, orgulhoso de seu preenchimento, comemorado independente de ser amado.
Concepção, encenação e direção coreográfica: Suely Machado
Assistente de Direção: Marcela Rosa
Desenho de Luz: Telma Fernandes
Figurino: Pablo Ramon
Trilha sonora: Poemas de Hilda Hilst musicados por Zeca Baleiro "Ode descontínua e remota de Ariana para Dionísio"
Passagem tem como ponto central a influência do olhar no caminhar e convida o público a enxergar a sua própria cidade, o seu lugar.
Por ser executado em ruas, praças ou ambientes de trânsito de pessoas, o grupo utiliza a possibilidade das direções que esses ambientes permitem, como círculos, perpendiculares, horizontais, e essas direções vão criar os encontros, que são passageiros e não têm permanência.
Direção: Suely Machado
Coreografia: Alex Dias / Bailarinos co-criadores
Figurinos: Pablo Ramon
Trilha sonora: Vivaldi – As quatro estações
Terreiro propõe encontros entre a dança, o canto, a música, a poesia, as artes visuais e os artistas vindos de vários cantos, com suas crenças e devoções, formando o rosto brasileiro. Grupo e artistas convidados se entregaram ao risco do inusitado, na difícil tarefa de mixar diferenças e encontrar o que une. Juntos, eles fizeram uma homenagem aos artistas anônimos da arte popular, que constroem com alegria e devoções os festejos e crendices. Minas e os mineiros como reverência!
Concepção, encenação e Direção: Suely Machado
Coreógrafos convidados: João Paulo Gross e Titane
Direção vocal e musical: Titane
Figurino: Pablo Ramon
Confecção de figurino: Luci Freire e Ednara Botrel
Iluminador: Leonardo Pavanello
Cenário e objetos de cena: Suely Machado e Pablo Ramon
Em comemoração aos 40 anos do Grupo Primeiro Ato, os bailarinos e Suely revisitaram juntos, o repertório artístico e o acervo de figurinos, através do trabalho de quatro importantes figurinistas: Marco Paulo Rolla, Pablo Ramon, Ronaldo Fraga e Silma Dornas.
A partir desta imersão foi criada a obra Tecidos na Pele, com a direção de Suely Machado que alinhavou e auxiliou o processo de dar sentido às novas corporeidades e movimentos, embebidos em todas as histórias tecidas em peles de outrora.
Direção Suely Machado
Assistente de direção: Marcela Rosa
Criação e releituras coreográficas: bailarinos
Figurinos: Pablo Ramon, Ronaldo Fraga, Marco Paulo Rolla e Silma Dornas.
Bailarino intérprete de libras: Uziel Ferreira
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O primeiro trabalho profissional do Grupo Primeiro Ato, inspirado nas coisas boas da vida e nos poemas de Suely Machado; a partir das músicas de Elis Regina e Milton Nascimento. Inclui coreografias de Suely Machado, Kátia Rabello, Simone Caporali, Janete Vetrolieth e de Jairo Sette, convidado pelo Grupo.
A estréia foi no Teatro Marília, que desde aquela época já era um dos pólos culturais da cidade de Belo Horizonte, MG. Elas também se apresentaram na cidade de Sete Lagoas.
Um espetáculo sobre mulheres, desde a submissão até a loucura. Inspirado em textos de Adélia Prado e Clarisse Linspector.
O primeiro trabalho que envolveu homens no elenco: Marcos Tó e Rodrigo Mascarenhas.
Inclui cenas inspiradas em ritos de passagem como a menstruação, a violência, o romance e lirísmo, até chegar a descontroles como o consumismo desenfreado.
Concepção e coreografia: Davi Mundim
Direção artística: Eusébio Lobo
Trilha original: Marcus Vianna
O espectador foi inserido na narrativa, como a terceira pessoa. Sentado na platéia, era cúmplice, confidente, alguém especial. Trabalho composto pelas coreografias:
Uísque com Guaraná: Dudude Herrmann
Feliz Aniversário: Bebeto Cidra
Realejo do Dia e da Noite: Arnaldo Alvarenga e Eduardo Guimarães Álvares
Corpos Sutis: Sérgio Funari
Uísque com Guaraná foi apresentado diversas vezes. Na década de 1990, no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro; nos anos 2000, no Inhotim, em Brumadinho; entre outros espaços artísticos de Minas e do Brasil.
Miguel Falabella ao assistir, disse:
"isso é o que eu gostaria de ter feito em dança"
Quebra-cabeça é um espetáculo de rua, apresentado em praças, mercados e locais públicos, que revelou a vocação do Primeiro Ato em mesclar a dança a outras manifestações artísticas como o teatro, o circo e a mímica.
É uma montagem leve e divertida, de fácil identificação com o público, feito para fazer a platéia rir, divertir-se, brincar e identificar-se.
Desde que estreou percorreu os palcos das capitais e do interior, de Norte a Sul do país, além de ter cumprido temporadas em Sevilha, na Espanha e Buenos Aires, na Argentina.
Direção: Suely Machado
Concepção, Figurino e Cenário: Paulinho Polika
Pesquisa Coreográfica: bailarinos
Pesquisa Musical: Grupo 1º Ato e Paulinho Polika
Se deixar envolver, fluir e dançar.
Trabalhar o físico sem alienar a mente do todo que a rodeia. O fundamental é que o bailarino seja um artista criador, passando pelo processo com o corpo, alma e cabeça pensante, dando substância às idéias. A busca de sentido e da consciência de que estamos vivos, amantes desse mundo.
Concepção, direção e coreografia:
Dudude Herrmann e Arnaldo Alvarenga
Cenário e figurino: Marco Paulo Rolla
Projeto de luz: Jorginho de Carvalho
O trabalho transporta para o palco quadros e takes dançados, reproduzindo uma metrópole imaginária, com personagens inesquecíveis recriados numa leitura contemporânea dos vilões e heróis que povoam a infância de várias gerações.
Com recursos de dança, mímica e teatro, é resultado de uma pesquisa onde os elementos cênicos também participam ativamente da montagem, criando efeitos mágicos e dando ao espetáculo o clima e o tom das histórias em quadrinhos.
Direção: Suely Machado
Concepção e Direção Teatral: Paulinho Polika
Coreografia: Grupo 1º Ato e Paulinho Polika
Iluminação: Jorginho de Carvalho
Cenografia - Criação: Agnaldo Pinho
Figurino: Marco Paulo Rolla
Pesquisa Musical: Grupo de Dança 1º Ato
Tigarigarí nasceu de um questionamento sobre o Brasil: Qual seria a sua cara e como seria a própria dança contemporânea brasileira?
O nome do espetáculo é uma onomatopéia que traduz o jeito brasileiro de ser. Segundo Sônia Mota: "um vocal criado pelos bailarinos quando estavam envolvidos com o ritmo de certos movimentos".
A música composta especialmente para o espetáculo, incorpora novas tendências da música contemporânea experimental, como a eletrônica, a eletracústica e elementos do acaso. Os gestos, as emoções e movimentos aliados à plástica contemporânea do cenário e figurino, sugerem uma viagem pelo Brasil através da dança.
Direção: Suely Machado
Concepção: Sônia Mota
Coreografia: Sônia Mota e Grupo 1º Ato
Projeto de luz: Aurélio de Simoni
Figurino, cenário e adereços: Marco Paulo Rolla
Painéis Sonoros (transformações, montagens e efeitos eletrônicos): Paulo Guimarães Álvares
Inspirado nas emoções e desejos que permeiam a existência do homem contemporâneo, o trabalho aprofunda a proposta de diálogo entre a dança e outras linguagens das artes cênicas. Entre cadeiras e maçãs espalhadas pelo chão, os bailarinos desfiam seqüências de movimentos que remetem às contradições humanas, à dificuldade de comunicação e à experiências com a própria sexualidade.
“que homem é esse que, ao final do milênio, foi capaz de chegar à Lua, não sendo capaz de chegar ao seu próprio coração e entender os movimentos da vida?”
Direção: Suely Machado
Concepção / Coreografia: Tuca Pinheiro
Pesquisa Coreográfica: Grupo 1º ATO
Cenário: Marco Paulo Rolla
Figurino, Criação e Confecção: Martielo Toledo
Iluminação: Domingos Quintiliano
Um espetáculo do Grupo Primeiro Ato com o diretor teatral Gerald Thomas, que fala sobre o tempo e o papel feminino na história, com a desmistificação do poder masculino, representado por personagens icônicos como Cristo, Napoleão, Gandhi.
Autoria, cenografia, trilha sonora: Gerald Thomas
Direção coreográfica: Suely Machado
Preparação Teatral Prévia: Luis Damasceno
Iluminação: Wagner Pinto e GT
Realização cenográfica e de adereços: Domingos Varela
Figurinos: Gilda Barbosa da Silva
Inspirado na apaixonante vida e obra de Nelson Rodrigues, o espetáculo traz o prazer da instigante tarefa de desenhar no corpo sua dramaturgia de conflito, desvio e lirismo.
É uma oportunidade de devolver ao nosso país, através da dança, uma fagulha do sentimento de seu povo e as tramas de suas paixões.
Direção: Suely Machado
Concepção Coreográfica: Tuca Pinheiro
Pesquisa Coreográfica: Grupo 1º ATO
Iluminação: Jorginho de Carvalho
Cenografia: Inez Vieyra e Eduardo Andrade
Figurino Criação: Silma Dornas
A montagem desse espetáculo de dança baseado na obra do poeta Carlos Drummond de Andrade surgiu a partir de um convite de seu neto, Pedro Drummond.
Entrar no universo drummondiano é como descer às entranhas abertas do amor: a sofisticação é a simples existência. Onde o contido gera explosão tal qual as minas das Minas Gerais, onde a dificuldade e a vertigem de descer em queda livre, montanhas adentro, nos leva ao contato com o ouro e o ferro de cada um.
Direção: Suely Machado
Concepção Coreográfica: Tuca Pinheiro
Pesquisa Coreográfica: Grupo 1º ATO
Iluminação: Jorginho de Carvalho
Pesquisa Musical: Tuca Pinheiro
Composição e Direção da Trilha: Kiko Klaus
Um espetáculo do nosso tempo. O corpo do bailarino é, ao mesmo tempo, meio e mensagem. Coreografia e música se completam, ora inquietantes, ora suaves. Um universo pulsante criado pela vontade de dizer, de dançar, de encontrar respostas para as dúvidas de hoje e sempre. A característica do Grupo, de se aprofundar na dramaturgia e identidade do gesto, mostra-se cada vez mais presente.
Direção Coreográfica: Suely Machado
Concepção Coreográfica: Alex Dias
Pesquisa Coreográfica: Grupo 1º Ato
Música original: André Abujamra
Desenho de Luz: Jorginho de Carvalho
Cenário e Figurino: Marco Paulo Rolla
Geraldas e Avencas traz à cena uma reflexão sobre a plastificação e a padronização da estética na contemporaneidade e sobre o embrutecimento das relações, gerando muitas vezes descaracterização e expectativa de perfeição no ser humano.
“Hoje, as pessoas retiram marcas que as revelam e trocam por outras que as mascaram” – reflete Suely Machado, diretora do 1o Ato e responsável pela concepção, coreografia e direção da obra.
O espetáculo questiona o conceito do belo e como homens e mulheres se submetem a excessos para se enquadrar em parâmetros convencionais de beleza. A ideia não é criticar nem emitir qualquer juízo de valor sobre esses comportamentos, mas, sim, apontar marcas, traços e imperfeições também como uma forma de beleza, já que elas são identidades da vida e da história de cada um.
Concepção, coreografia e direção: Suely Machado
Pesquisa coreográfica: Grupo 1º Ato
Trilha sonora original: Zeca Baleiro
Figurinos e objetos de cena: Marco Paulo Rolla
Iluminação: Walmyr Ferreira
Supervisão de iluminação: Jorginho de Carvalho
Ambientação cênica: Suely Machado
Vídeo: Tato Guerra e Chico de Paula
Com direção geral de Suely Machado e figurino de Ronaldo Fraga, "Adorno" tem trilha sonora exclusiva de Lula Ribeiro e Marco Lobo, com destaque para a participação ao vivo dos cantores Maurício Tizumba e Titane.
"Entre o instante e o extinto, entre o humano e o sideral acontece o fenômeno".
O homem e suas possibilidades, o risco de ousar ser próprio e único no momento da fala inevitável. A poesia pelo gesto, que no traço, propõe encontros. Mescla das artes que desenham vidas e juntas constroem o inusitado do próximo instante.
O espetáculo é inspirado em contos e no realismo fantástico. A cena cotidiana é matéria prima para quadros que se movem e transformam o cenário urbano em ambientes de sonho e possibilidades.
Feito em espaços públicos da cidade, já ganhou as praças e esquinas de todo o país. O trabalho dos bailarinos envolvidos na criação e no desenvolvimento da obra busca aproximar o público na identificação e na transcendência dos movimentos.
Concepção, encenação e direção coreográfica: Suely Machado
Estudos coreográficos: Grupo 1º Ato
Figurinos: Pablo Ramon
Trilha sonora: pesquisa do Grupo 1º Ato
Para os 30 anos do Grupo de Dança Primeiro Ato, os coreógrafos Denise Namura e Michael Bugdahn fizeram a proposta dessa obra, que pode ser vista como uma travessia de uma temporalidade onde o passado, presente e futuro se misturam para se tornar um tempo além do tempo.
Denise Namura e Michael Bugdahn conduzem o público para um universo marcado de humor e poesia, carregado do gestual e da escritura que lhes são próprios, propondo um olhar irônico, mas muito carinhoso. Uma visão pessoal sobre o mundo de Guimarães Rosa e Milton Nascimento, dois artistas mineiros tão especiais.
Direção Geral e Artística: Suely Machado
Concepção e coreografia: Denise Namura e Michael Bugdahn
Figurino: Marco Paulo Rolla e Denise Namura
Trilha Sonora e cenário: Michael Bugdahn
Gravação de vozes: Lula Ribeiro
'Só um pouco a.normal' surgiu do diálogo do Primeiro Ato com o coreógrafo Wagner Moreira, dentro do projeto Tecendo encontros, que propõem intercâmbios artísticos. O espetáculo não é convencional, o público fica bem perto dos bailarinos e a fragilidade humana é tratada como poesia, sendo possível sentir de perto até a respiração dos bailarinos.
“Quem pode dizer o que é normal e o que é anormal?”
Ele é inspirado no Hospital Colônia de Barbacena, onde mais de 60 mil pessoas indesejadas pela sociedade foram internadas e a maioria morreu em situações degradantes.
Wagner buscou referências nas histórias narradas por familiares, vizinhos e amigos para compor o trabalho junto com o Grupo 1º Ato.
O espetáculo é inspirado na condição de estar vivo, de “cair e levantar”, movimentos naturais da vida. A habilidade de lidar com a instabilidade e a instabilidade presente em nossas habilidades, que gera desequilíbrio, ação e vida.
O movimento serve de metáfora para a instabilidade enquanto terreno constante de experimentações e pesquisa. A montagem propõe habitar o lugar de busca no processo homem-mundo, através da jornada entre a inspiração, a fantasia e as quedas na realidade.
Concepção e Direção coreográfica:
Suely Machado e Alex Dias
Pesquisa de movimento: Alex Dias
Encenação: Suely Machado
Figurino: Pablo Ramon
Assistente de Direção: Marcela Rosa
Um trabalho inspirado nos poemas de Hilda Hilst e nas músicas do CD “Ode Descontínua e Remota para flauta e Oboé de Ariana para Dionísio". O disco traz poemas de Hilda musicados por Zeca Baleiro, uma pérola da literatura/música brasileira que já traz em si uma dramaturgia, acrescida das vivências e memórias de cada bailarino-criador.
O trabalho promove uma viagem ao universo do amor idealizado, platônico, vivido como sonho e desejo, como "voz e vento". Ariana e Dionísio somos todos nessa autobiografia autônoma do amor. O trabalho fala dos impulsos de um amor pleno, que se enaltece, orgulhoso de seu preenchimento, comemorado independente de ser amado.
Concepção, encenação e direção coreográfica: Suely Machado
Assistente de Direção: Marcela Rosa
Desenho de Luz: Telma Fernandes
Figurino: Pablo Ramon
Trilha sonora: Poemas de Hilda Hilst musicados por Zeca Baleiro "Ode descontínua e remota de Ariana para Dionísio"
Passagem tem como ponto central a influência do olhar no caminhar e convida o público a enxergar a sua própria cidade, o seu lugar.
Por ser executado em ruas, praças ou ambientes de trânsito de pessoas, o grupo utiliza a possibilidade das direções que esses ambientes permitem, como círculos, perpendiculares, horizontais, e essas direções vão criar os encontros, que são passageiros e não têm permanência.
Direção: Suely Machado
Coreografia: Alex Dias / Bailarinos co-criadores
Figurinos: Pablo Ramon
Trilha sonora: Vivaldi – As quatro estações
Terreiro propõe encontros entre a dança, o canto, a música, a poesia, as artes visuais e os artistas vindos de vários cantos, com suas crenças e devoções, formando o rosto brasileiro. Grupo e artistas convidados se entregaram ao risco do inusitado, na difícil tarefa de mixar diferenças e encontrar o que une. Juntos, eles fizeram uma homenagem aos artistas anônimos da arte popular, que constroem com alegria e devoções os festejos e crendices. Minas e os mineiros como reverência!
Concepção, encenação e Direção: Suely Machado
Coreógrafos convidados: João Paulo Gross e Titane
Direção vocal e musical: Titane
Figurino: Pablo Ramon
Confecção de figurino: Luci Freire e Ednara Botrel
Iluminador: Leonardo Pavanello
Cenário e objetos de cena: Suely Machado e Pablo Ramon
Em comemoração aos 40 anos do Grupo Primeiro Ato, os bailarinos e Suely revisitaram juntos, o repertório artístico e o acervo de figurinos, através do trabalho de quatro importantes figurinistas: Marco Paulo Rolla, Pablo Ramon, Ronaldo Fraga e Silma Dornas.
A partir desta imersão foi criada a obra Tecidos na Pele, com a direção de Suely Machado que alinhavou e auxiliou o processo de dar sentido às novas corporeidades e movimentos, embebidos em todas as histórias tecidas em peles de outrora.
Direção Suely Machado
Assistente de direção: Marcela Rosa
Criação e releituras coreográficas: bailarinos
Figurinos: Pablo Ramon, Ronaldo Fraga, Marco Paulo Rolla e Silma Dornas.
Bailarino intérprete de libras: Uziel Ferreira
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