A Dança Contemporânea é mais uma das modalidades oferecidas pelo Primeiro Ato. Ela é uma das modalidades de dança teatral e foi uma verdadeira divisora de águas.
Ela surgiu por volta das décadas de 50 e 60, graças aos experimentos dos artistas pós-modernos do movimento Judson Dance Theater. Contudo, desde o início do século XX expressões étnicas e culturais já apareciam nas técnicas de nomes famosos como Isadora Duncan.
O que torna a dança contemporânea única?
Esse estilo ganhou notoriedade e é conhecido até hoje por conta da sua proposta inovadora, que não se baseia em técnicas predefinidas. Além disso, o bailarino tem mais liberdade para explorar o corpo, movimentos e formas de se expressar através da linguagem corporal.
Justamente por conta dessa proposta mais ampla e libertadora, essa é uma dança indicada para todas as idades, sendo inclusive encarada como uma das artes mais inclusivas. Isso porque, não há limitações corporais dentro do gênero.
Outro diferencial da dança contemporânea que a torna única é o fato dela melhorar a consciência corporal, uma vez que é por meio dos movimentos e coreografias totalmente individuais, que o praticante consegue explorar as novas possibilidades de seu corpo e também de sua mente, através da criatividade.
É justamente por conta dessa proposta que ela se torna mais inclusiva, tirando qualquer barreira no que diz respeito a movimentação. Logo, essa é uma das modalidades que faz jus a frase “Qualquer pessoa pode dançar”, sem distinção.
Crianças, adultos, idosos, pessoas com deficiência, indivíduos que nunca fizeram qualquer atividade ligada a arte, ela abre portas para a pluralidade, inovação, e autoaceitação. Sobretudo sem contar em todos os seus outros benefícios para o participante, como a possibilidade de socialização, melhoria no condicionamento físico, aumento do foco e atenção e maiores noções sobre musicalidade.
Acima de tudo, através de uma forma artística, libertadora e criativa.
A história do estilo
Esse estilo de dança nasceu já com a premissa de romper barreiras, quebrando regras dos gêneros clássicos. Inegavelmente, ela foi encarada como um movimento de libertação e experimentação, onde os artistas descobriam novos horizontes dos próprios corpos.
Além de Isadora Duncan e Judson Dance Theater, nomes como Rudolf Laban, Merce Cunningham, Mary Wigman, Trisha Brown e Martha Graham também marcaram a história desse gênero.
Apesar dos especialistas datarem a origem do estilo na década de 50, desde o começo do século XX já era possível ver a presença de elementos teatrais e de comunicação corporal em coregrafias.
Mas foi justamente com a onda modernista que se iniciou entre os anos 50 e 60 que o estilo começou a ganhar força, se tornando mais popular ainda na década de 80 quando outros movimentos em diversos segmentos artísticos começaram a surgir e se estabelecer.
Contudo, uma nova maneira de explorar o corpo foi descoberta, alinhada a outras artes. Pois, desde o início, o estilo sempre foi associado a multidisciplinaridade. Inclusive, a música, a fotografia e o vídeo se mesclavam aos novos conceitos de exploração. Afinal, até hoje é possível ver essa interligação, dessa vez com a cultura digital.
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