Dança dos Figurinos: depoimento de Lizete Araújo

A Lizete Araújo foi uma das nossas convidadas do projeto de pesquisa Dança dos Figurinos (LAB/MG), para nos deixar um depoimento sobre a sua experiência de público com o Grupo Primeiro Ato. Ela nos conheceu através do Primeiro Ato Centro de Dança, por volta de 1999, quando sua filha, Alice Botelho, na época com 5/6 anos, começou a frequentar a escola. Hoje, Alice nos enche de orgulho, é uma mulher linda, profissional da dança, que voa longe.

Abaixo destacamos algumas de suas frases do depoimento que recebemos por escrito:

“A cada produção que tive o privilégio de assistir, eu senti que fui amadurecendo minhas sensações e minha entrega como espectadora.”

“A forma como os espetáculos são construídos e apresentados transporta quem está na plateia para estar ali junto do grupo, no palco.”

“As peças produzidas são um convite a reflexão. Muitas vezes confusas, desconcertantes, irônicas, reais, poéticas, sutis, enlouquecedoras como a própria vida.”

“Pude me sentir como uma protagonista do que apresentavam no palco.”

Na sua opinião, o fato de que os bailarinos são completamente diferentes uns dos outros, no jeito, no corpo, na idade, nos movimentos e na expressão dos sentimentos, possibilita essa sensação de sentir que você pode ser um deles.

Os espetáculos que mais a marcaram foram “Sem lugar”, “InstHabilidade” e “Três Luas.”

Nesse início da comemoração dos 40 anos do Primeiro Ato, ela deseja vida longa, visibilidade e reconhecimento, e que os anjos, santos e orixás protejam e abençoem com patrocínios e um país que valorize a arte.

Seu pedido é que a gente não desista de contar histórias através dos gestos, movimentos e poesias. Para ela, os temas que o Grupo apresenta e coreografa fazem parte do seu cotidiano: “A arte tem esse propósito. (…) desperta o olhar para o outro e alivia as dores do cotidiano.”

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